Deixei de ser:
vento… nuvem
ser tempestade
ser chuva
ser granizo
e ser orvalho...
De atravessar
montes... vales
penhascos e penedias
entre
ribeiros e charcos
todas as noites
e dias!
Deixei de ser:
sal e lama
de ser pó...
de ser alguém
que clama
( que chama
por outro alguém)
para não se sentir só!
Deixei de ser:
de ti: meu;
Deixei de ter-te,
p’ra mim!
A terra não é o céu,
Nem a flor um jardim!
Vento... nuvem
tempestade
chuva
granizo
e orvalho...
sou filho da natureza
(eu sei!
eu tenho a certeza!)
Para mim,
já nada valho!
... e tudo chegou ao fim!...
terça-feira, 4 de agosto de 2009
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