Enterrámos ossos e carne
com suor e dor
entre cacimbo e monção
Com tanta fama e fervor
no deserto... no sertão
por mares e terras d’então...
Voltámos às vistas
de Sagres
esquecidos das conquistas
[da fortuna, por milagres]
regressando do Oriente
ao Ocidente
Trazendo o corpo sem ‘sperança
Deixando a alma – à lembrança –
no rosto, de pobre gente...
E da fé e da glória
apenas ficou d’herança
Um vazio... oco de História!?
Oh “mar salgado”
das lágrimas de solidão
Com ventos da ilusão
que naufragou o passado...
Hoje, se não somos pecado
somos noite... escuridão
No sangrar do coração
por remorsos... trespassados?!
sábado, 15 de maio de 2010
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