(A. B. 3 - AeródromoBase Nº 3)
Algures no Congo dorido
Perdido no tempo que passa
Dum Portugal esquecido
Sentido por nobre raça
Que o relembrar abraça
Recordando – ser vivido!
N’GAGE torrão do café
Entre cacimbo e mata
Nada fora!? E nada é!?
Desde a picada à cubata
Não morreu!? Ficou de pé!
Viveu – dia a dia – uma data!
Foi honra!... Aviação!
Foi o centro do sertão!
Memória
que a guerra deu!
Foi calor! Foi solidão!
Foi esplendor da Nação
História...
que não morreu!...
Rasgavam-se nos calendários
Hora a hora – os seus dias –
Escreveram-se nos diários
Dias quentes... noites frias...
Os olhos eram vigias
Mirando tantos calvários!
Cruzaram-se ventanias
No crepitar das queimadas
Em poeiras de ousadias
Nevoeiros nas ciladas
Emboscadas por chuvadas
Tristezas das agonias
(28º Aniversário do A. B. 3 – Ota, 4/3/1989)
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