Paisagem…
onde a natureza
vive como quer;
onde o silêncio das coisas
não se quebra;
onde nada é pobreza
mas, tudo é miséria;
onde a vida é dura
com o odor da tristeza!
Paisagem...
de capim
e de amargura;
onde a natureza-selvagem
é loucura;
onde a noite precede
noite escura;
onde a África é sertão
(de guerra-desilusão)
lavrado com suor,
sangue, dor
gravado, por fim,
em memória-sepultura!
ANGOLA – TOTO A. M. 33 (Aérodromo de Manobra Nº 33) – 1961/62.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
terça-feira, 29 de setembro de 2009
N'GAGE (28º Aniversário do A. B. 3)
(A. B. 3 - AeródromoBase Nº 3)
Algures no Congo dorido
Perdido no tempo que passa
Dum Portugal esquecido
Sentido por nobre raça
Que o relembrar abraça
Recordando – ser vivido!
N’GAGE torrão do café
Entre cacimbo e mata
Nada fora!? E nada é!?
Desde a picada à cubata
Não morreu!? Ficou de pé!
Viveu – dia a dia – uma data!
Foi honra!... Aviação!
Foi o centro do sertão!
Memória
que a guerra deu!
Foi calor! Foi solidão!
Foi esplendor da Nação
História...
que não morreu!...
Rasgavam-se nos calendários
Hora a hora – os seus dias –
Escreveram-se nos diários
Dias quentes... noites frias...
Os olhos eram vigias
Mirando tantos calvários!
Cruzaram-se ventanias
No crepitar das queimadas
Em poeiras de ousadias
Nevoeiros nas ciladas
Emboscadas por chuvadas
Tristezas das agonias
(28º Aniversário do A. B. 3 – Ota, 4/3/1989)
Algures no Congo dorido
Perdido no tempo que passa
Dum Portugal esquecido
Sentido por nobre raça
Que o relembrar abraça
Recordando – ser vivido!
N’GAGE torrão do café
Entre cacimbo e mata
Nada fora!? E nada é!?
Desde a picada à cubata
Não morreu!? Ficou de pé!
Viveu – dia a dia – uma data!
Foi honra!... Aviação!
Foi o centro do sertão!
Memória
que a guerra deu!
Foi calor! Foi solidão!
Foi esplendor da Nação
História...
que não morreu!...
Rasgavam-se nos calendários
Hora a hora – os seus dias –
Escreveram-se nos diários
Dias quentes... noites frias...
Os olhos eram vigias
Mirando tantos calvários!
Cruzaram-se ventanias
No crepitar das queimadas
Em poeiras de ousadias
Nevoeiros nas ciladas
Emboscadas por chuvadas
Tristezas das agonias
(28º Aniversário do A. B. 3 – Ota, 4/3/1989)
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
N'GAGE (29º Aniversário do A. B. 3)
N’GAGE ficou na História
- Orgulho da Aviação -
Foi seu pendão de glória
Foi coragem... ilusão
Foi dureza... gratidão
Foi triunfo... sem vitória!
Voava-se... noite e dia
Na intépida missão
Combatendo a agonia
Salvando a desolação
Do terror... ingratidão
Que ANGOLA não merecia!
ÁFRICA do capim... do matagal
Do deserto e do sertâo
Com um calor sem igual
De ritos... de tradição
Cacimbo do coração
Quando ainda PORTUGAL!
Tempo que foi... e não volta
Que passou ao tempo ido
Sombra que se envolta
No tempo demais vivido
Que nunca será esquecido
Pela saudade... revolta!
... (Tempo agora sofrido)
Tempo que foi... e não volta!...
( 29º Aniversário do A. B. 3 (Ota, 17/3/1990)
- Orgulho da Aviação -
Foi seu pendão de glória
Foi coragem... ilusão
Foi dureza... gratidão
Foi triunfo... sem vitória!
Voava-se... noite e dia
Na intépida missão
Combatendo a agonia
Salvando a desolação
Do terror... ingratidão
Que ANGOLA não merecia!
ÁFRICA do capim... do matagal
Do deserto e do sertâo
Com um calor sem igual
De ritos... de tradição
Cacimbo do coração
Quando ainda PORTUGAL!
Tempo que foi... e não volta
Que passou ao tempo ido
Sombra que se envolta
No tempo demais vivido
Que nunca será esquecido
Pela saudade... revolta!
... (Tempo agora sofrido)
Tempo que foi... e não volta!...
( 29º Aniversário do A. B. 3 (Ota, 17/3/1990)
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
N'GAGE (30º Aniversário do A. B. 3)
N’GAGE que foi passado
Está presente, entre nós!
É hoje! Tão recordado
Com saudade - à viva voz -
Por pais por filhos avós
Como d’um sonho acordado!
Três décadas, já lá vão,
D’um tempo que não se esquece
Sentido p’lo coração
Juventude que recresce
No relembrar que merece
A “África da Aviação”!
Há 30 anos: Os Primeiros
Na esteira das Descobertas
Souberam ser: - “Pioneiros”
Voando terras incertas
Deixando portas abertas
Aos que foram derradeiros!
Com “espírito d’aviação”
Horas de sonho fervor
De angústia e solidão
Dureza bravura ardor
Tristeza loucura dor
Cumprindo a sua missão!...
(30 Aniversário do A. B. 3 (Sintra, 23/3/1991).
Está presente, entre nós!
É hoje! Tão recordado
Com saudade - à viva voz -
Por pais por filhos avós
Como d’um sonho acordado!
Três décadas, já lá vão,
D’um tempo que não se esquece
Sentido p’lo coração
Juventude que recresce
No relembrar que merece
A “África da Aviação”!
Há 30 anos: Os Primeiros
Na esteira das Descobertas
Souberam ser: - “Pioneiros”
Voando terras incertas
Deixando portas abertas
Aos que foram derradeiros!
Com “espírito d’aviação”
Horas de sonho fervor
De angústia e solidão
Dureza bravura ardor
Tristeza loucura dor
Cumprindo a sua missão!...
(30 Aniversário do A. B. 3 (Sintra, 23/3/1991).
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
N'GAGE (31º Aniversário do A. B. 3)
N’GAGE obra de um povo
Orgulho de uma Nação
D’um velho, que fora novo
Como vós - que aqui estão -
Vivendo recordação
Que do silêncio demovo...
A idade, não perdoa
Os anos que são memória
È um clarim que ressoa
Trinados - sons de glória -
Alvorecer d’uma história
Que em cada nós, nos ecoa...
Cabelos brancos saudade
Dos tempos idos que são
Reviver fraternidade:
Com alma paz coração
Da guerra longa, d’então
Que s’enrugou na idade...
Tempos que vão e não voltam
Por cada ano que passa
Mais forte é a nossa razão
A que a morte se escapa
Porque A sorte nunca mata
Quando é forte uma paixão!
Recordar é reviver
(Lá diz o velho rifão)
Se voltássemos a nascer
N’GAGE seria: - o então:
Para nós - o mesmo viver -
Em servir: - AVIAÇÃO...
....
Na “Guerra e Paz” (no sofrer)
Com tanta ou mais emoção!...
(31º Aniversário do A. B. 3 (Sintra, 21/3/1992).
Orgulho de uma Nação
D’um velho, que fora novo
Como vós - que aqui estão -
Vivendo recordação
Que do silêncio demovo...
A idade, não perdoa
Os anos que são memória
È um clarim que ressoa
Trinados - sons de glória -
Alvorecer d’uma história
Que em cada nós, nos ecoa...
Cabelos brancos saudade
Dos tempos idos que são
Reviver fraternidade:
Com alma paz coração
Da guerra longa, d’então
Que s’enrugou na idade...
Tempos que vão e não voltam
Por cada ano que passa
Mais forte é a nossa razão
A que a morte se escapa
Porque A sorte nunca mata
Quando é forte uma paixão!
Recordar é reviver
(Lá diz o velho rifão)
Se voltássemos a nascer
N’GAGE seria: - o então:
Para nós - o mesmo viver -
Em servir: - AVIAÇÃO...
....
Na “Guerra e Paz” (no sofrer)
Com tanta ou mais emoção!...
(31º Aniversário do A. B. 3 (Sintra, 21/3/1992).
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
N'GAGE (32º Aniversário do A.B.3)
N’GAGE que então vivera
Juventude abnegada
Entre sombras de capim
E os odores da queimada
Vive hoje ainda à espera
De alcançar o seu fim!
Já lá vão mais de 30 anos
Tanto tempo... já passou!
Jovens “velhos”, qu’eram novos
Que futuro lhes ditou?!
Se hoje, militares ou paisanos
Souberam olhar os povos!
Tempo difícil... doloroso
Por vezes, mesmo agridoce
De chuvas ou nevoeiros
Como se tudo ainda fosse
No recordar orgulhoso
De termos sido: - Primeiros!
Na “guerra ou paz” ...(no sofrer)
Com tanta ou mais emoção
Seguindo os “Pioneiros”
Na esteira... da recordação.
E foi todo esse (viver)
Um viver d’aventureiros!...
(32º Aniversário do A. B. 3 (Alverca, 13/3/1993).
Juventude abnegada
Entre sombras de capim
E os odores da queimada
Vive hoje ainda à espera
De alcançar o seu fim!
Já lá vão mais de 30 anos
Tanto tempo... já passou!
Jovens “velhos”, qu’eram novos
Que futuro lhes ditou?!
Se hoje, militares ou paisanos
Souberam olhar os povos!
Tempo difícil... doloroso
Por vezes, mesmo agridoce
De chuvas ou nevoeiros
Como se tudo ainda fosse
No recordar orgulhoso
De termos sido: - Primeiros!
Na “guerra ou paz” ...(no sofrer)
Com tanta ou mais emoção
Seguindo os “Pioneiros”
Na esteira... da recordação.
E foi todo esse (viver)
Um viver d’aventureiros!...
(32º Aniversário do A. B. 3 (Alverca, 13/3/1993).
terça-feira, 22 de setembro de 2009
N'GAGE (33º Aniversário do A.B.3)
E os anos foram passando
Como nuvens sobre o mar
Entre chuvas... nevoeiros.
Restou-nos o recordar
Dos tempos longe voando
O rumo dos “Pioneiros”!
Fomos sempre os primeiros
Sobre morros... sobre matas
E bem firmes no lutar...
Nas picadas e cubatas
Também nós aventureiros
Ligámos a terra ao ar!
A. B. 3 foi nosso fado
Qual destino a vencer
Uma guerra a terminar...
“MUITO PODE QUEM QUER”
- O lema mais invejado
Das fardas do Ultramar!
N’GAGE honra e padrão
Orgulho de todos nós
Que em ANGOLA fez história
Diremos, numa só voz
Que demos à Aviação
Asas de ouro e glória!...
(33º Aniversário do A. B. 3 (Montijo, 19/3/1994)
Como nuvens sobre o mar
Entre chuvas... nevoeiros.
Restou-nos o recordar
Dos tempos longe voando
O rumo dos “Pioneiros”!
Fomos sempre os primeiros
Sobre morros... sobre matas
E bem firmes no lutar...
Nas picadas e cubatas
Também nós aventureiros
Ligámos a terra ao ar!
A. B. 3 foi nosso fado
Qual destino a vencer
Uma guerra a terminar...
“MUITO PODE QUEM QUER”
- O lema mais invejado
Das fardas do Ultramar!
N’GAGE honra e padrão
Orgulho de todos nós
Que em ANGOLA fez história
Diremos, numa só voz
Que demos à Aviação
Asas de ouro e glória!...
(33º Aniversário do A. B. 3 (Montijo, 19/3/1994)
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
TETE
TETE fora um pendão
Por “PIONEIROS” erguido
- Glória da Aviação -
Dum Portugal vivido!
Dum Portugal sofrido!
Trazido no coração!
Fora honra! Fora Glória!
Fora nobre AVIAÇÃO:
Memória
dum nome: Matundo!
De calor!... De solidão!...
Fora esplendor da Nação!
- História...
a ficar no Mundo!
Zambeze....Cabora Bassa
Estima e Furancungo
Mutarara....tanta distância
Voada por nobre raça
Sob um céu longo... profundo
Em constante vigilância!
...
MOÇAMBIQUE – TETE – A. B. 7 (Aérodromo Base Nº 7) – 1971/72.
Por “PIONEIROS” erguido
- Glória da Aviação -
Dum Portugal vivido!
Dum Portugal sofrido!
Trazido no coração!
Fora honra! Fora Glória!
Fora nobre AVIAÇÃO:
Memória
dum nome: Matundo!
De calor!... De solidão!...
Fora esplendor da Nação!
- História...
a ficar no Mundo!
Zambeze....Cabora Bassa
Estima e Furancungo
Mutarara....tanta distância
Voada por nobre raça
Sob um céu longo... profundo
Em constante vigilância!
...
MOÇAMBIQUE – TETE – A. B. 7 (Aérodromo Base Nº 7) – 1971/72.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
INVOCAÇÃO
Oiço o rufar dos tambores,
ao longe...
Vejo, do passado,
a voz da juventude....
Sinto-me jovem na alma,
na quietude.
Sou das armas ser
e pelas armas, monge.
A um toque me ergo,
em alvorada;
A outro toque obedeço
ao recolher;
Pela Nação não faltarei
à chamada
Pela Pátria, altivo,
saberei morrer.
Raiz do solo Pátrio,
renovado...
Seiva humana de audazes
combatentes;
Ramos hasteados,
por armas fulgentes;
Tronco são, de um fruto são
e honrado.
Árvore da vida
de sonho profundo...
Caminho duro
em sinuoso sofrer;
Passo firme
ante o vacilar do Mundo.
«DOCE E HONROSA
A GLÓRIA DE MORRER».
12/12/1980 – Poema das “Bodas de Prata” do curso entrado em 1955 na então Escola do Exército. (Pergaminho existente na Academia Militar)
ao longe...
Vejo, do passado,
a voz da juventude....
Sinto-me jovem na alma,
na quietude.
Sou das armas ser
e pelas armas, monge.
A um toque me ergo,
em alvorada;
A outro toque obedeço
ao recolher;
Pela Nação não faltarei
à chamada
Pela Pátria, altivo,
saberei morrer.
Raiz do solo Pátrio,
renovado...
Seiva humana de audazes
combatentes;
Ramos hasteados,
por armas fulgentes;
Tronco são, de um fruto são
e honrado.
Árvore da vida
de sonho profundo...
Caminho duro
em sinuoso sofrer;
Passo firme
ante o vacilar do Mundo.
«DOCE E HONROSA
A GLÓRIA DE MORRER».
12/12/1980 – Poema das “Bodas de Prata” do curso entrado em 1955 na então Escola do Exército. (Pergaminho existente na Academia Militar)
terça-feira, 15 de setembro de 2009
ALVORADA MILITAR
TOCA A ALVORADA!…
Os jovens de outrora
cadetes de então
(prontos à chamada)
oficiais de agora
presentes estão.
FIRME... SENTIDO!...
Ao troar dos canhões
voos altos ergueram
o mar foi vencido
e das quinas pendões
emoções teceram.
EM FRENTE MARCHAR!...
Desfile da vida
que a morte tortura
de força renhida.
Avante... aventura.
Reunir... recordar
a dureza grata
dos tempos passados
agora encontrados
nas «BODAS DE PRATA».
EM CONTINÊNCIA
PERFILAM
Abate a bandeira
mortos ressuscitam
da paz derradeira
ao som da requinta
rufando tambores
de sangue...de tinta
tão altos valores
bem fundo gravaram.
TOCA A RECOLHER!...
Sorrisos... abraços
feliz reviver
apertar de laços
de uma amizade:
que é ouro;
que foi prata
e que a morte não mata.
Esta é a verdade
que nos faz honrar!...
- Nobre é o tesouro
de ser MILITAR!
SILÊNCIO JÁ É!...
Os jovens de outrora
cadetes de então
(firmes e de pé)
- Se, velhos agora?
Tão novos serão!...
Os jovens de outrora
cadetes de então
(prontos à chamada)
oficiais de agora
presentes estão.
FIRME... SENTIDO!...
Ao troar dos canhões
voos altos ergueram
o mar foi vencido
e das quinas pendões
emoções teceram.
EM FRENTE MARCHAR!...
Desfile da vida
que a morte tortura
de força renhida.
Avante... aventura.
Reunir... recordar
a dureza grata
dos tempos passados
agora encontrados
nas «BODAS DE PRATA».
EM CONTINÊNCIA
PERFILAM
Abate a bandeira
mortos ressuscitam
da paz derradeira
ao som da requinta
rufando tambores
de sangue...de tinta
tão altos valores
bem fundo gravaram.
TOCA A RECOLHER!...
Sorrisos... abraços
feliz reviver
apertar de laços
de uma amizade:
que é ouro;
que foi prata
e que a morte não mata.
Esta é a verdade
que nos faz honrar!...
- Nobre é o tesouro
de ser MILITAR!
SILÊNCIO JÁ É!...
Os jovens de outrora
cadetes de então
(firmes e de pé)
- Se, velhos agora?
Tão novos serão!...
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
"MENINO DA LUZ"
Farda
de chumbo castanho
de verde gola de esperança
garboso desde antanho
num sorriso de criança...
Glória
encantada Musa
Vitória
que Marte sente
Gesto nobre
alma Lusa
Passo firme
sempre em frente!...
“Menino”
que é soldado
“camarada” fraternal
olhar terno perfilado
num eterno PORTUGAL!
Pergaminho existente no Museu do Colégio Militar.
de chumbo castanho
de verde gola de esperança
garboso desde antanho
num sorriso de criança...
Glória
encantada Musa
Vitória
que Marte sente
Gesto nobre
alma Lusa
Passo firme
sempre em frente!...
“Menino”
que é soldado
“camarada” fraternal
olhar terno perfilado
num eterno PORTUGAL!
Pergaminho existente no Museu do Colégio Militar.
sábado, 12 de setembro de 2009
ARMADA PORTUGUESA
Fomos
o vento provindo!
Somos:
História imortal!
Novas terras
mares abrindo:
- Glórias de PORTUGAL!
Fomos:
marulhar das rotas!
De Sagres,
estro nascido...
Temão:
a plagas ignotas,
Láureo padrão
foi erguido!
Heróis do mar,
marinheiros;
Audácia a navegar;
Ousados
aventureiros
Dos Portugueses
- primeiros
Na paz;
na guerra;
no mar!...
Entre procelas
tormentos;
Por Cristo,
à fé luzente
Rumando:
Descobrimentos
Gente nobre
a outra gente!
Lusa raça
d’Ocidente
Em pélago
tão profundo...
Qual gesta
mais fremente?
Novos mundos
deu ao Mundo!
Das laudas do mar
obreiros;
Oh PÁTRIA
ditosa amada!
Saberemos:
- Marinheiros!
Saberemos
- Fuzileiros!
Honrar
a nossa ARMADA!
o vento provindo!
Somos:
História imortal!
Novas terras
mares abrindo:
- Glórias de PORTUGAL!
Fomos:
marulhar das rotas!
De Sagres,
estro nascido...
Temão:
a plagas ignotas,
Láureo padrão
foi erguido!
Heróis do mar,
marinheiros;
Audácia a navegar;
Ousados
aventureiros
Dos Portugueses
- primeiros
Na paz;
na guerra;
no mar!...
Entre procelas
tormentos;
Por Cristo,
à fé luzente
Rumando:
Descobrimentos
Gente nobre
a outra gente!
Lusa raça
d’Ocidente
Em pélago
tão profundo...
Qual gesta
mais fremente?
Novos mundos
deu ao Mundo!
Das laudas do mar
obreiros;
Oh PÁTRIA
ditosa amada!
Saberemos:
- Marinheiros!
Saberemos
- Fuzileiros!
Honrar
a nossa ARMADA!
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
FERVOR PATRIÓTICO
A Nação está doente…
Correm nas veias jovens
Ardores de patriotismo;
Erguem-se dos túmulos
sábios
santos
monarcas
e guerreiros....
Recordam-se hinos
Actos de heroísmo.
A Nação estremece
ao troar do canhão!
Correm destemidos
valentes:
Almas que a Pátria acalentou!
Rompe a dor da revolta
o coração!
Desfilam obedientes
soldados perfilados;
Derrama-se o primeiro sangue
das pelejas;
Tingem-se de rubro
os campos de batalha;
A Pátria vai lutando...
Fazem-se penitências,
preces p’lo ar...
E lenços negros
vão secando
Olhares tristes
lágrimas, sem par!
Correm nas veias jovens
Ardores de patriotismo;
Erguem-se dos túmulos
sábios
santos
monarcas
e guerreiros....
Recordam-se hinos
Actos de heroísmo.
A Nação estremece
ao troar do canhão!
Correm destemidos
valentes:
Almas que a Pátria acalentou!
Rompe a dor da revolta
o coração!
Desfilam obedientes
soldados perfilados;
Derrama-se o primeiro sangue
das pelejas;
Tingem-se de rubro
os campos de batalha;
A Pátria vai lutando...
Fazem-se penitências,
preces p’lo ar...
E lenços negros
vão secando
Olhares tristes
lágrimas, sem par!
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
COMBATENTE

COMBATENTE
que foste
da PÁTRIA alargada
de guerra desiludida...
Hoje,
os anos contam
e pesam
e o tempo
(que foi)
não conta nada!
A História
fora esquecida?!
A EPOPEIA
rasgada?!
A Vida
fora abalada!?
A Terra
fora perdida!?
A Guerra
fora d’alguns que foram
e de outros que ainda são!?
Não foi,
nem fora tua
(meu irmão)
e ninguém
te dará razão!
COMBATENTE
amargurado
ergue alto o teu pendão
de militar do passado
por ainda recordado
por tão nobre coração.
És da PÁTRIA: - SOLDADO
o explendor da NAÇÃO!
À Liga dos Combatentes
que foste
da PÁTRIA alargada
de guerra desiludida...
Hoje,
os anos contam
e pesam
e o tempo
(que foi)
não conta nada!
A História
fora esquecida?!
A EPOPEIA
rasgada?!
A Vida
fora abalada!?
A Terra
fora perdida!?
A Guerra
fora d’alguns que foram
e de outros que ainda são!?
Não foi,
nem fora tua
(meu irmão)
e ninguém
te dará razão!
COMBATENTE
amargurado
ergue alto o teu pendão
de militar do passado
por ainda recordado
por tão nobre coração.
És da PÁTRIA: - SOLDADO
o explendor da NAÇÃO!
À Liga dos Combatentes
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
MONUMENTO AO COMBATENTE
“MONUMENTO AO COMBATENTE” Belém – Lisboa
(Inaugurado pelo Presidente da República, Dr. Mário Soares, em 15 de Janeiro de 1994).
Ergue-te na vertical
«PADRÂO DAS DESCOBERTAS»
É de jus!... É já tempo!
É momento
[d’horas certas:
Evocar o PORTUGAL
[que foi!?
No PORTUGAL que é
Relembrar, com honra
[orgulho e fé...
O luto... a dor:
- valentia do herói!
Ergue-te na vertical
«MONUMENTO AO COMBATENTE»
Memória dos Descobrimentos
Ao exaltar do ULTRAMAR
[O que sentiu o lutar!
Soldado puro... valente
[em tormentos... sofrimentos
Com glória, sem igual...
Filho... neto... descendente
D’um passado, que é futuro:
- passado a ficar presente -
Na HISTÒRIA DE PORTUGAL!...
MONUMENTO AO COMBATENTE – BELÉM(Poema em pergaminho introduzido nas fundações quando do lançamento da primeira pedra, em 12/05/1993).
(Inaugurado pelo Presidente da República, Dr. Mário Soares, em 15 de Janeiro de 1994).
Ergue-te na vertical
«PADRÂO DAS DESCOBERTAS»
É de jus!... É já tempo!
É momento
[d’horas certas:
Evocar o PORTUGAL
[que foi!?
No PORTUGAL que é
Relembrar, com honra
[orgulho e fé...
O luto... a dor:
- valentia do herói!
Ergue-te na vertical
«MONUMENTO AO COMBATENTE»
Memória dos Descobrimentos
Ao exaltar do ULTRAMAR
[O que sentiu o lutar!
Soldado puro... valente
[em tormentos... sofrimentos
Com glória, sem igual...
Filho... neto... descendente
D’um passado, que é futuro:
- passado a ficar presente -
Na HISTÒRIA DE PORTUGAL!...
MONUMENTO AO COMBATENTE – BELÉM(Poema em pergaminho introduzido nas fundações quando do lançamento da primeira pedra, em 12/05/1993).
terça-feira, 8 de setembro de 2009
O CLARIM DO SILÊNCIO

Este Poema, evocando o «09 de Abril» e dedicado à memória do Senhor meu Pai, Tcor Henrique Augusto Perestrello d'Alarcão, combatente valoroso nos Campos da Flandres, foi publicado no início deste meu Blog, no dia 1 de Agosto de 2009.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
CAMPA RASA
(AO SOLDADO DESCONHECIDO)
O clarim do silêncio
ecoa suavemente
ante a penumbra
que antecede a escuridão...
De olhos rasos de água
Olho o raso Soldado Desconhecido
repousando em campa rasa
Do ofício
ossos calcinados:
de coragem;
de fervor;
de bravura;
de dor!...
Ossos do ofício
amargurados
torturados...
Ossos que jazem
sós
abandonados...
Ossos humildemente
sepultados!
Sacrifício
da vida...
Soldados
(velados por nós)
eternamente
em campas rasas!
Do silêncio da noite
desperta a alvorada...
Som melódico
estridente...
Patriótico
alvorecer da Nação!
Almas jovens
alerta estão
olhando a Campa Rasa!...
(Pergaminho exposto no Museu das Oferendas no Mosteiro da Batalha)
O clarim do silêncio
ecoa suavemente
ante a penumbra
que antecede a escuridão...
De olhos rasos de água
Olho o raso Soldado Desconhecido
repousando em campa rasa
Do ofício
ossos calcinados:
de coragem;
de fervor;
de bravura;
de dor!...
Ossos do ofício
amargurados
torturados...
Ossos que jazem
sós
abandonados...
Ossos humildemente
sepultados!
Sacrifício
da vida...
Soldados
(velados por nós)
eternamente
em campas rasas!
Do silêncio da noite
desperta a alvorada...
Som melódico
estridente...
Patriótico
alvorecer da Nação!
Almas jovens
alerta estão
olhando a Campa Rasa!...
(Pergaminho exposto no Museu das Oferendas no Mosteiro da Batalha)
domingo, 6 de setembro de 2009
MORTO PELA PÁTRIA

Baixou o luto…
A aldeia humilde e pobre
chora o filho que viu nascer
e guarda-o eternamente na memória.
Exemplo nobre
Exemplo de glória
pela Pátria quis morrer!
Sentinela vigilante
dos amigos cruéis
Arauto vibrante
temor de infiéis
Fruto do passado
Orgulho do presente
Coragem do futuro
Viva chama ardente.
Ditosa terra que o criou!
Ditosa Pátria que honrou!
Mas...não morreu!
Ele não morreu!
(os heróis não morrem!)
A aldeia humilde e pobre
jamais o esquecerá...
Filho que viu nascer
Filho que embalou
de nobreza
de glória...
Filho que viu partir
cumprindo o seu dever
- Orgulho da nossa História!
(Ao 1º Cabo João Maria de Almeida Figueiredo, natural de Recardães – Águeda, morto a 6/2/1961, em Malange – Angola).(Primeiro militar a cair na guerra do Ultramar).
sábado, 5 de setembro de 2009
JUVENTUDE MUTILADA
(Aos Deficientes das Forças Armadas)
Carne que ainda treme
entre ossos mutilados
à sombra de uma bandeira...
Sangue de rubra esperança
que fervilha de bravura
numa evocação de Pátria!
Da guerra... extractos de herança
- juventude mutilada –
Sonhos verdes de criança
destorcidos da cilada:
Exemplode perseverança
de glória
de vitória
consagrada!
Outros... sim!
os da alma... ou coração:
Mas, nunca eles vencidos serão
e até ao fim,
Porque por sua abnegação,
num fôlego de sangue e de suor
Deram, trocando a própria carne
pela dor,
Tanto... e tanto mais valor
ao servir nossa Nação!
Carne que ainda treme
entre ossos mutilados
à sombra de uma bandeira...
Sangue de rubra esperança
que fervilha de bravura
numa evocação de Pátria!
Da guerra... extractos de herança
- juventude mutilada –
Sonhos verdes de criança
destorcidos da cilada:
Exemplode perseverança
de glória
de vitória
consagrada!
Outros... sim!
os da alma... ou coração:
Mas, nunca eles vencidos serão
e até ao fim,
Porque por sua abnegação,
num fôlego de sangue e de suor
Deram, trocando a própria carne
pela dor,
Tanto... e tanto mais valor
ao servir nossa Nação!
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
SERVIR A NAÇÃO
Passei pela vida
descuidado
Atrás do horizonte
que não finda...
Fui vento!
tempestade!
fui soldado!
Nasci
e vivi
sempre acordado
Sem saber a razão
da minha vinda!
Corri mundo
por anos
que já lá vão...
Naveguei!
marchei!
voei!
E tudo mais que encontrei
juventude que sonhei
Foi essa grata missão
que a peito m’entreguei
Lutando de emoção para servir a Nação!
descuidado
Atrás do horizonte
que não finda...
Fui vento!
tempestade!
fui soldado!
Nasci
e vivi
sempre acordado
Sem saber a razão
da minha vinda!
Corri mundo
por anos
que já lá vão...
Naveguei!
marchei!
voei!
E tudo mais que encontrei
juventude que sonhei
Foi essa grata missão
que a peito m’entreguei
Lutando de emoção para servir a Nação!
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
SENTINELA
Cai a noite
Sobre a guarita da sentinela
E todo o mistério...
cai sobre ela!
O murmúrio das águas
nas ribeiras;
O sibilar dos ventos
costumados;
Os rugidos das feras
traiçoeiras;
O crepitar de fogos
descuidados.
Cai a noite
Sobre a guarita da sentinela
E todo o mistério... cai sobre ela!
Sobre a guarita da sentinela
E todo o mistério...
cai sobre ela!
O murmúrio das águas
nas ribeiras;
O sibilar dos ventos
costumados;
Os rugidos das feras
traiçoeiras;
O crepitar de fogos
descuidados.
Cai a noite
Sobre a guarita da sentinela
E todo o mistério... cai sobre ela!
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
BOINA VERDE

De verde juventude
em salto verde
do azul celestial
me abati!
Da negra dureza
no exausto corpo
o espírito bem claro
hoje senti!
Nas asas prateadas
cintilam cruzes escarlates,
Alvos casarios enxerguei
em arrepiados campos verdejantes.
Só!
Isolado
na penumbra
da audácia
não hesitei!
Não arrisquei
minha honra
e saltei!...
Só!
Isolado no gélido
espaço
vagueei!
Calei
rúbidas
dúvidas
e dos céus amei
a terra
onde aterrei!...
terça-feira, 1 de setembro de 2009
JURAMENTO DE BANDEIRA
Perfilados…
Como jovens
orgulhosos
a sons estridentes
obedeceste,
num dia
puro,
sorrindo!
Perfilados...
Como homens
garbosos
obedientes
disseste,
um dia
juro,
servindo!
Nós
O povo
vos saudamos
soldados...
e a esperança
no futuro
em vós
depositamos!
Vós!...
Soldados
Não esqueçam:
a instrução
que tiveram;
o juro
que disseram;
a saudação
que fizeram
e...
“Que nunca por vencidosse conheçam!”
Como jovens
orgulhosos
a sons estridentes
obedeceste,
num dia
puro,
sorrindo!
Perfilados...
Como homens
garbosos
obedientes
disseste,
um dia
juro,
servindo!
Nós
O povo
vos saudamos
soldados...
e a esperança
no futuro
em vós
depositamos!
Vós!...
Soldados
Não esqueçam:
a instrução
que tiveram;
o juro
que disseram;
a saudação
que fizeram
e...
“Que nunca por vencidosse conheçam!”
Subscrever:
Mensagens (Atom)