
(Aos meus netos)
O AVIÃO...
O FUTURO...
A CRIANÇA...
O SONHO...
A VIDA...
A ESPERANÇA...
Num avião de papel
voei, um dia,
em pequenino...
Meu avô
homem velhinho
tão velho
todo branquinho
me fizera,
me dera
um avião de papel
um balão
e um cordel!...
Eu não sei, porquê?
Não sei bem?
Talvez soubera
minha mãe,
porque o fizera!
Tão velhinho
ele já era
e não havia aviões...
haviam barcos e tanques
haviam guerras canhões
haviam lutas e mortes
haviam só revoluções!
Porque o fez?
Se fez bem?
Só soubera
minha mãe!...
Eu era tão pequenino...
Nas aves via o voar
a elas queria chegar
querendo-as imitar
com o avião de papel
e o balão de menino
suspenso por um cordel!...
Mais tarde,
muito mais tarde
Meu avô
homem velhinho aos céus havia chegado
e eu ficara sòzinho
com meu sonho de menino
meu avião de papel
um balão
e um cordel!...
E do sonho de menino
me transformei rapazinho
e de rapaz
homenzinho!
Mas, um dia recordando...
o avião que em menino
me dera meu avôzinho
quando já era velhinho
e eu era pequenino
Me fizera pensar
sonhar - voando...
os céus poder alcançar
- em vida -
e não sonhando
poder um dia, aos céus
chegar
como ave voando...
E então,
ver afinal
meu sonhar
meu ideal
sabendo porquê?
Porque um dia:
Meu avô
homem velhinho
tão velho
todo branquinho
me fizera
me dera,
um dia,
um avião pequeninho
um avião de papel
um balão
e um cordel!...
Porque o fizera?
Não sei?
Minha mãe
não me dissera!
Agora,
hoje sei!
e já não sou pequenino,
que voar é liberdade
é vencer ansiedade
é reviver mocidade
o meu sonho de menino!...
Meu avô
homem velhinho
Lá no Céu
está vigiando
o sonho do seu menino...
tão velho
e tão sòzinho
ele vai suspirando,
enquanto eu vou voando
o meu sonho de menino!...
E hoje
já homenzinho
o avião pequenino
meu avião de papel
um balão
e um cordel
eu trago sempre comigo!...
É o meu maior amigo
esse avião de papel
que meu avô
me deixou
e um dia transformou:
O MEU SONHO...
MINHA VIDA...
MINHA ESPERANÇA...
NO AVIÃO...
MEU FUTURO...
NO MEU SONHO DECRIANÇA!...
Aos meus netos: Tiago, Diogo, Maria e Martim.
O FUTURO...
A CRIANÇA...
O SONHO...
A VIDA...
A ESPERANÇA...
Num avião de papel
voei, um dia,
em pequenino...
Meu avô
homem velhinho
tão velho
todo branquinho
me fizera,
me dera
um avião de papel
um balão
e um cordel!...
Eu não sei, porquê?
Não sei bem?
Talvez soubera
minha mãe,
porque o fizera!
Tão velhinho
ele já era
e não havia aviões...
haviam barcos e tanques
haviam guerras canhões
haviam lutas e mortes
haviam só revoluções!
Porque o fez?
Se fez bem?
Só soubera
minha mãe!...
Eu era tão pequenino...
Nas aves via o voar
a elas queria chegar
querendo-as imitar
com o avião de papel
e o balão de menino
suspenso por um cordel!...
Mais tarde,
muito mais tarde
Meu avô
homem velhinho aos céus havia chegado
e eu ficara sòzinho
com meu sonho de menino
meu avião de papel
um balão
e um cordel!...
E do sonho de menino
me transformei rapazinho
e de rapaz
homenzinho!
Mas, um dia recordando...
o avião que em menino
me dera meu avôzinho
quando já era velhinho
e eu era pequenino
Me fizera pensar
sonhar - voando...
os céus poder alcançar
- em vida -
e não sonhando
poder um dia, aos céus
chegar
como ave voando...
E então,
ver afinal
meu sonhar
meu ideal
sabendo porquê?
Porque um dia:
Meu avô
homem velhinho
tão velho
todo branquinho
me fizera
me dera,
um dia,
um avião pequeninho
um avião de papel
um balão
e um cordel!...
Porque o fizera?
Não sei?
Minha mãe
não me dissera!
Agora,
hoje sei!
e já não sou pequenino,
que voar é liberdade
é vencer ansiedade
é reviver mocidade
o meu sonho de menino!...
Meu avô
homem velhinho
Lá no Céu
está vigiando
o sonho do seu menino...
tão velho
e tão sòzinho
ele vai suspirando,
enquanto eu vou voando
o meu sonho de menino!...
E hoje
já homenzinho
o avião pequenino
meu avião de papel
um balão
e um cordel
eu trago sempre comigo!...
É o meu maior amigo
esse avião de papel
que meu avô
me deixou
e um dia transformou:
O MEU SONHO...
MINHA VIDA...
MINHA ESPERANÇA...
NO AVIÃO...
MEU FUTURO...
NO MEU SONHO DECRIANÇA!...
Aos meus netos: Tiago, Diogo, Maria e Martim.
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