quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

RECORDANDO

POETAS DA “EPOPEIA DO AR”

“Voar! Sentir o céu bem perto ao coração
Beber em hausto fundo a luz da imensidade
É ser Cristo na cruz alada e redentora
Da máquina volante que o sol doura
Que é sinfonia, cor, cintilação
Hossana triunfal à Humanidade.”

- Sarmento Beires –
cor. pil. av.


“Cruz de Cristo, que outrora encheste ignotas plagas
...
Hoje pulsas numa asa, em vez de arfar nos mastros,
...
E de vermelho, ó Cruz! aspando o azul profundo,
Tu mostras bem que não morreu
Esse génio que, já não cabendo no mundo
Como os Titãs, escala o céu!”

- Henrique Lopes Mendonça –
c. m. guerra


“Eia avante pela vitória
Asas da Cruz a sangrar
Levai-as connosco à Glória
Nossa Senhora do Ar”

- Edgar Cardoso –
cor. pil. av.


“As asas fremian sob o sopro da tarde
...
A alma adormecia ao canto do motor;
Roçava-nos do sol a palidez da cor.”

- Antoine Saint Exupéry -
maj. pil. av.

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