As portas do céu
Abriram-se de par em par!
E a Cruz de Cristo
Voou!... Rumou p’lo ar
Como outrora
- a horas certas
Nas naus e caravelas
seguindo as estrelas
Do tempo das Descobertas!
Voou!... Voou!... sem par
Essa cruz alada de Cristo
como nunca fora visto
Através do longo mar
p’lo espesso azul
Rumo ao Cruzeiro do Sul!
Foi em manhã primaveril...
O ‘Lusitânia’
ficou na história
Sob cores do Arco-Íris
- Pátria auréola de glória
Levando, em voo - rumo ao Brasil –
Coutinho e Cabral
Abraços fraternos
de Portugal!
É a Nação que esvoaça
Buscando irmãos da mesma raça.
São dois Lusos corações
- novos descobridores
Intrépidos aviadores
Unindo a língua de Camões!
Setenta e cinco Primaveras
são passadas
Desse glorioso feito Atlântico.
Fronteiras do vento
ultrapassadas;
Foi o sextante
na conquista da navegação;
E dos Lusíadas – outro cântico:
Uma nova Epopeia – Aviação!
(Lisboa, 1997)
30 de Março de 1932 – Partida do ‘Lusitânia’ para a 1ª Travessia Aérea do Atlântico Sul.
Abriram-se de par em par!
E a Cruz de Cristo
Voou!... Rumou p’lo ar
Como outrora
- a horas certas
Nas naus e caravelas
seguindo as estrelas
Do tempo das Descobertas!
Voou!... Voou!... sem par
Essa cruz alada de Cristo
como nunca fora visto
Através do longo mar
p’lo espesso azul
Rumo ao Cruzeiro do Sul!
Foi em manhã primaveril...
O ‘Lusitânia’
ficou na história
Sob cores do Arco-Íris
- Pátria auréola de glória
Levando, em voo - rumo ao Brasil –
Coutinho e Cabral
Abraços fraternos
de Portugal!
É a Nação que esvoaça
Buscando irmãos da mesma raça.
São dois Lusos corações
- novos descobridores
Intrépidos aviadores
Unindo a língua de Camões!
Setenta e cinco Primaveras
são passadas
Desse glorioso feito Atlântico.
Fronteiras do vento
ultrapassadas;
Foi o sextante
na conquista da navegação;
E dos Lusíadas – outro cântico:
Uma nova Epopeia – Aviação!
(Lisboa, 1997)
30 de Março de 1932 – Partida do ‘Lusitânia’ para a 1ª Travessia Aérea do Atlântico Sul.